OS DESAFIOS PARA O PASTOREAMENTO DE CASAIS

Grande parte dos líderes que dirigem as Igrejas ainda não se deram conta da necessidade de criar mecanismos e ministérios específicos para enfrentar os inimigos da vida conjugal, o divórcio está batendo à porta. 

1 – DESAFIO DOUTRINÁRIO

Como igreja precisamos entender a necessidade de dispormos de uma definição mais sistematizada sobre a teologia do casamento e estabelecermos fundamentos que devam ser ensinados a longo prazo e de forma ordenada. Isto resulta em edificação dos casais, além de ser um dever da Igreja. Na verdade, essa doutrina já está bem pautada na palavra de Deus, apenas temos que propormos didaticamente aos cônjuges.

Como que Cristo enfrentou os desafios sobre casamentos no seu tempo? Com doutrina!

Ao ser questionado por fariseus se era permitido ao homem separar-se da sua mulher por algum motivo, e por que Moisés mandou dar uma certidão de divórcio à mulher e mandá-la embora, Jesus foi categórico: “Moisés lhes permitiu divorciar-se de suas mulheres por causa da dureza de coração de vocês. Mas não foi assim desde o princípio”. (Ler Mateus 19:3-11).

Outro exemplo de doutrinação apresentado por Jesus, extrai-se do seu diálogo com a mulher samaritana (João 4:5-23). 

Os textos bíblicos mencionados demonstram que Jesus Cristo enfrentou os problemas de casamento com uma hermenêutica diferente dos líderes da época, procurando resolvê-los, e não apenas contentando-se com eles.

Como foi que Paulo e os demais apóstolos fizeram tais enfrentamentos? Também com doutrina!

Em Efésios 5:25 o apóstolo afirma: “Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela”. Já Pedro na sua primeira carta, assevera: “maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações” (1 Pedro 3:7).

O mesmo Paulo, escrevendo a Timóteo afirma: “Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente” (1 Timóteo 5:8).

Não podemos obrigar as pessoas a praticarem tais valores, pois isto é um dever pessoal de cada cristão, mas, temos a incumbência de ensinar sistematicamente tais princípios, por tratar-se de um dever dos ministros do Evangelho e da Igreja.

Temos a compreensão de que isso deve ser feito a curto, médio e a longo prazo, até que se constitua em uma filosofia de vida e se torne uma cultura na vida dos casais.

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